Os colaboradores são a espinha dorsal de qualquer empresa. Afinal, sem eles, é praticamente impossível que uma grande empresa consiga se consolidar, diante da complexidade e do excesso de processos que deve desenvolver para a operação. A importância dos colaboradores é tamanha que existem especialistas em Gestão de Pessoas, a fim de motivá-los e também para conseguir aproveitar o talento de cada um na melhor colocação.
Mas para que o colaborador consiga desempenhar suas tarefas com excelência, ele precisa estar alinhado com a política, valores, operação e estratégia da empresa. E este processo começa logo após a contratação, por meio de programas de integração.
Vale lembrar ainda que toda empresa que preza pela qualidade precisa investir na integração dos colaboradores, tendo em vista que este é um dos requisitos obrigatórios para quem almeja obter a certificação ISO 9001.
Quer saber mais como alinhar seus novos funcionários com a dinâmica da empresa? Confira ao longo deste artigo:
–Alinhamento de conduta
-Benefícios do programa de integração
–Como montar um programa de integração
-Monitoramento da efetividade dos programas de integração
Conduta: ações que podem prejudicar a imagem da empresa
Muito mais que um encontro de boas-vindas, o programa de integração tem como objetivo familiarizar o colaborador com as regras e rotinas da empresa, além de apresentar as políticas organizacionais e o código de ética da instituição.
De vital importância, esse processo pode evitar uma série de conflitos para o novo colaborador e ainda minimiza possíveis crises para a empresa.
Quando um colaborador se envolve em uma polêmica nas redes sociais, ainda que a exposição nas mídias se restrinja ao âmbito pessoal, as publicações do funcionário podem impactar a credibilidade e imagem da empresa.
Por isso, esta deve orientar suas equipes sobre os conteúdos que são aceitos e quais não serão tolerados (como posts de incitação ao ódio, racismo e homofobia, todos considerados crimes e passíveis de reparo judicial).
A integração precisa contemplar ainda a orientação de conduta dentro no ambiente de trabalho, a fim de erradicar casos de assédio moral ou sexual e ainda capacitar o funcionário no quesito normas de segurança. Afinal, a empresa pode ser responsabilizada por eventuais acidentes e ter prejuízos financeiros com indenizações.
Benefícios da integração
Mais que conscientizar o novo contratado, a integração tem um papel importante também no seu desempenho e influência até o tempo que o profissional trabalhará para a empresa.
Ensinar ao colaborador todas as etapas do processo pelo qual será responsável resulta em três ganhos. O primeiro deles é a produtividade, tendo em vista que, após a capacitação, ele estará preparado para as suas funções.
Mais informação, mais produtividade
A equipe também ganha produtividade, já que não terá de interromper processos para instruí-lo ou monitorá-lo além do necessário.
Por fim, a adaptação também é uma forma de garantir a qualidade dos processos, minimizando assim a possibilidade de erros cometidos por falta de informação e capacitação.
Redução de desligamentos
Outra grande vantagem trazida pela integração é a redução da rotatividade no quadro de colaboradores. Ao se sentir parte da equipe e preparado para executar suas tarefas, o colaborador ficará mais motivado e, consequentemente, menos propenso a se desligar do cargo.
Como montar um programa de integração
Assim como todas as demais operações de uma organização, a integração precisa ser transformada em forma de processos. Esta estratégia possibilitará a estruturação do programa como um todo e ainda vai garantir a padronização da recepção dos novos profissionais.
Outra etapa que não deve ser negligenciada é a recepção dos contratados. Confira este breve checklist:
Onde ele vai trabalhar?
Quais serão os materiais que ele precisa para iniciar o trabalho?
Quem será responsável pelo treinamento e pela monitoria dele?
Com quem ele pode tirar dúvidas?
Quais são os canais de sugestão e reclamação da empresa?
As respostas para tais perguntas precisam ser definidas antes mesmo das novas contratações, a fim de evitar conflitos, tanto entre os profissionais, quanto em situações embaraçosas.
Imagine que você contrata um consultor para atuar na da empresa e não tem uma mesa e um computador disponíveis para ele trabalhar. Este cenário, além de desconcertante, evidencia a falta de organização da empresa, o que pode desmoronar a equipe.
Desenvolva materiais de apoio
Tão importante quanto saber a quem recorrer em caso de dúvidas é contar com matérias de apoio para rever os processos. O colaborador precisa ter referências e documentos oficiais da empresa para recorrer.
Sendo assim, a equipe responsável pela integração tem de desenvolver materiais de treinamento para os colaboradores, não apenas para os recém-contratados, mas a cada capacitação promovida pela empresa.
Tipos de materiais que podem servir de apoio:
-Checklists;
-Apostilas (impressa ou digital);
-Apresentação em pdf ou slides;
-Intranet;
-Plataforma de ensino à distância;
-Folders;
-Portal de jogos (gamificação).
Aceite sugestões e críticas
Não adianta ter diversos processos de integração sem dar voz à parte mais importante da capacitação: o novo colaborador.
Terminado o treinamento, o contratado pode dar um retorno sincero sobre a qualidade do programa de integração, receptividade da equipe e também se já se sente pronto para desempenhar suas tarefas com confiança.
A partir do feedback será possível rever os processos da integração, identificar falhas corrigi-las e melhorar continuamente o programa, para que os resultados da empresa em todas as esferas possam crescer.
Efetividade dos programas de integração
Por fim, a equipe responsável pela recepção e capacitação dos contratados tem de desenvolver indicadores de qualidade e satisfação. Sem eles, melhorar o processo se torna inviável.
Um dos indicadores que podem ser implementados é o desempenho dos novos profissionais. Este não será tão bom quanto o de funcionários mais experientes, mas também não pode se aproximar de metas mínimas determinadas pela empresa.
O mau desempenho dos colaboradores com pouco tempo de empresa pode indicar, por exemplo, falta de objetividade e clareza no processo de integração.
Outra possibilidade: que aquela pessoa não tem as competências necessárias para desempenhar a função. Neste caso, o processo de seleção do departamento de Recursos Humanos é que deve ser revisto.
Serviço especializado
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